Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondida e, de repente, salta pra fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma necessidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.
[Limite Branco de Caio Fernando de Abreu. pág. 71]
Ele não escreve nada que eu não pudesse escrever, mas me passa uma inveja tremenda.
Obrigada mais uma vez pelo livro Emilicas.
Não tô pra palavras.
quarta-feira, dezembro 30, 2009
sábado, dezembro 19, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
Ah o galã de mentira...
Me faz suspirar inconscientemente trazendo as lembranças de liquidificador dos sambas de outrora.
Da Marisa e de Chico que não cantam mais pros meus ouvidos e entram mais além dos aléns dos beijos, abraços e braços...
Das decepções momentâneas ou nem tanto, do inferno interno até a próxima ligação que tonteia e faz achar que é mentira.
Das desaparições e apariçoes repentinas...
Da consciência total do lado de cá que sabe exatamente o que tá acontecendo e se finge de sonsa, deixa recolhido pra não ficar pior.
Dum pouco de desespero da mulherzinha...
Que faz morrer voltando com a cor, textura e gosto de baunilha com chocolate sussurrados, parecendo que nada aconteceu...
E me faz suspirar com as outras caras...
Me faz suspirar inconscientemente trazendo as lembranças de liquidificador dos sambas de outrora.
Da Marisa e de Chico que não cantam mais pros meus ouvidos e entram mais além dos aléns dos beijos, abraços e braços...
Das decepções momentâneas ou nem tanto, do inferno interno até a próxima ligação que tonteia e faz achar que é mentira.
Das desaparições e apariçoes repentinas...
Da consciência total do lado de cá que sabe exatamente o que tá acontecendo e se finge de sonsa, deixa recolhido pra não ficar pior.
Dum pouco de desespero da mulherzinha...
Que faz morrer voltando com a cor, textura e gosto de baunilha com chocolate sussurrados, parecendo que nada aconteceu...
E me faz suspirar com as outras caras...
auto-ajuda
Eu sou muito esperta pra certas coisas e bastante sonsa [lê-se lerda] pra outras. Considerando que as outras são a maioria conclua que: eu sou sonsa.
Sou tão assim que as vezes nem abrir uma porta eu consigo. [eu não moro em apartamento e nunca tive um interfone, desconta!]
Em certos casos posso até parecer aquela "fofinha" dos filmes americanos que são sempre desastradas e que no final SEEMPRE sofre A transformação [tira os óculos] e o galã [de meia tigela] acaba percebendo na beleza exterior da retardada, se casam e vivem felizes para todo o sempre. Meus óculos eu até tiro de vez em quando, mas o tal do galã não percebe o suficiente em mim ou ele já passou várias vezes e eu sim que não o percebi ocupada com o de mentirinha, ou não enxerguei pela falta de óculos.
A questão é: sou sonsa, desastrada, distraída e um pouco esperta.
Jamais me colocaria em anúncios de jornais porque tenho família, jamais morreria de overdose porque tenho família, jamais mataria alguém porque tenho família e jamais cometeria suicídio porque aí sim perderia minha família de mim e por mais que a vida seja amarga, dura e difícil eu amo essa bosta.
Tenho uma mania chata de auto-depreciação que irrita mais aos outros que a mim mesma e, por consequência, as pessoas começam a achar q eu eu sou tudo o que eu falo, por exemplo, você já me acha sonsa, e muito.
Por isso lembre-se: Não se auto-deprecie na frente de ninguém.
Eu sou linda, inteligentíssima, espertona, muito bem resolvida, obrigada!, organizada, possuo um raciocínio lógico invejável, paciência de jó sempre, nunca tenho preguiça e estou sempre disposta!
Beijão!
Sou tão assim que as vezes nem abrir uma porta eu consigo. [eu não moro em apartamento e nunca tive um interfone, desconta!]
Em certos casos posso até parecer aquela "fofinha" dos filmes americanos que são sempre desastradas e que no final SEEMPRE sofre A transformação [tira os óculos] e o galã [de meia tigela] acaba percebendo na beleza exterior da retardada, se casam e vivem felizes para todo o sempre. Meus óculos eu até tiro de vez em quando, mas o tal do galã não percebe o suficiente em mim ou ele já passou várias vezes e eu sim que não o percebi ocupada com o de mentirinha, ou não enxerguei pela falta de óculos.
A questão é: sou sonsa, desastrada, distraída e um pouco esperta.
Jamais me colocaria em anúncios de jornais porque tenho família, jamais morreria de overdose porque tenho família, jamais mataria alguém porque tenho família e jamais cometeria suicídio porque aí sim perderia minha família de mim e por mais que a vida seja amarga, dura e difícil eu amo essa bosta.
Tenho uma mania chata de auto-depreciação que irrita mais aos outros que a mim mesma e, por consequência, as pessoas começam a achar q eu eu sou tudo o que eu falo, por exemplo, você já me acha sonsa, e muito.
Por isso lembre-se: Não se auto-deprecie na frente de ninguém.
Eu sou linda, inteligentíssima, espertona, muito bem resolvida, obrigada!, organizada, possuo um raciocínio lógico invejável, paciência de jó sempre, nunca tenho preguiça e estou sempre disposta!
Beijão!
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