quinta-feira, junho 10, 2010

De não sei quando


Irritação... pele, corpo, mente. Com motivos. Isso aqui tem virado um diário de conflitos internos, desilusões, crises... vômitos de palavras que só eu entendo. Me têm sido útil aos constantes desabafos necessários que o tempo não me deixa contar, ou a falta dele. Sensível... pele, corpo, mente, coração. Dor física, e como dói. Abre por dentro, expõe, dilacera. Come cru, sente raiva, ódio, vontade de matar, morrer, sumir... não sente mais.
Tá esfriando, fato! Eu vou junto, senguindo minha puta instabilidade, descrença e ilusão de ser bem-resolvida, segura de mim.
Me cansei de passar a semana esperando o fim dela e o resto desesperada com o próximo começo.
Eu não ganhei presentes (nem vou ganhar!), nem troféus de "a mais engraçada", muito menos pra mais bem humorada.
Os artifícios foram bem usados.
É bem verdade, eu também fico constrangida. Mas são meus. Eu prezo pelo que é meu.
É, é bem verdade. Eu devo mesmo dormir e acordar sozinha no fim, pelo menos ainda tenho a opção dos 25 gatos no apartamento... e a TV.


ps: eu não sei mais da metade do que eu tô falando. Encontrei isso escrito num caderno meu eu não tenho noção do que estava passando no momento. Sei que ri no final.
Não... nem tô sentindo essas coisas agora... mas sei q vou voltar a sentir qualquer dia desses.
Quando for eu aviso!
=]

Um comentário:

  1. Constante ciclo natural da instabilidade "humorística". O engraçado é que agente sabe que vai acontecer e muitas vezes se pré-ocupa com isso.
    Jeito bom é viver despreocupado, mantendo a inércia dos corpos - de preferência em movimento.

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