Digna, dignifica. Senta Cláudia.

Me surpreendo em tá tão bem comigo mesma e me sentindo tão auto-suficiente há meses.
Não me imagino com ninguém, NINGUÉM... nem na hora de dormir. As vezes me forço a tentar querer, mas eu simplesmente NÃO QUERO.
Tá tudo ficando tão mais claro, mais maduro... uma visão bem mais ampla que ao mesmo tempo faz muito mais sentido por mais que não faça nenhum. Tá tudo se encaminhando prum lugar que eu não tenho idéia de onde vai parar mas que só pode ser bom.

Eu acabei de citar tantos motivos do por quê ganhar 400 reais e não 1000 que até eu me convenci.
Tô preferindo ser sensata à ambiciosa, pelo menos enquanto eu posso.
Tô escolhendo de verdade as pessoas que vão viver a minha vida e a espontaneidade é o primeiro requisito.
Percebi que o carnaval é lindo, e a capacidade de jogar todos os problemas pra cima é mais lindo ainda. E juro, eu vejo espontaneidade em toda a felicidade ridícula que existe nele.

Adoro a decadência e a sujeira dos palavrões e adoro minhas tristezas esquisitas toda vez que um galã de mentira filho da puta ou um príncipe latin lover desgraçado diz que tá namorando com alguém que não sou eu. Chega a sufocar, naquele desespero de quem perdeu, se perdeu, perdeu tudo na enchente...
Daí eu lembro... EU não quero ninguém...

É o tempo de mim, de eu, de Mariana.